sexta-feira, 9 de julho de 2010

Contribuições do Prof. Dr. Gerson Neumann ao 'Porque hoje é sábado"

Johann Wolfgang von Goethe – breve biografia

Johann Wolfgang von Goethe nasceu na cidade de Frankfurt am Main, no dia 28 de Agosto de 1749, e morreu na cidade de Weimar, no dia 22 de Março de 1832. Goethe foi um grande nome da literatura alemã. Além disso, foi um pensador que transitou por diversos ramos das ciências. Como escritor, Goethe foi uma das mais importantes figuras da literatura alemã e do romantismo europeu, nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. Juntamente com Friedrich Schiller foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão Sturm und Drang. Romances, peças de teatro, poemas, escritos autobiográficos, reflexões teóricas nas áreas de arte, literatura e ciências naturais compõem sua vasta produção literária. Além disso, sua correspondência mantida com pensadores, viajantes e personalidades da época é de grande valor como fonte de pesquisa e análise de seu pensamento. Através do romance Os sofrimentos do jovem Werther, Goethe tornou-se famoso em toda a Europa no ano de 1774. Mais tarde, já na sua fase madura e influenciado por Friedrich Schiller, Goethe se tornou o mais importante autor do Classicismo de Weimar. Goethe é até hoje considerado o mais importante escritor alemão, cuja obra influenciou a literatura de todo o mundo.

Ver:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Wolfgang_von_Goethe
http://www.literaturwelt.com/autoren/goethe.html



Crítica

“[…] Werther não é, simplesmente, um romance em cartas assim como A nova Heloísa de Rousseau ou Pamela de Richardson, modelos desse tipo de romance antes da empreitada goetheana. Nessas obras, embora haja uma personagem principal nítida, são as missivas de vários correspondentes que forjam a narrativa. A obra de Goethe é – no entanto e muito antes – o romance de uma alma, uma história interior, que antecipa, inclusive, a opulência psicológica de Afinidades eletivas, uma das obras-primas do autor. O “eu” mostra-se tão forte, o sujeito se evidencia tão vigoroso no romance, que não permite a aparição escrita dos correspondentes e se assegura tão somente na sua própria opinião. Em Werther todas as cartas são escritas pelo herói e apenas emendadas por um suposto editor. [...]”

Por Marcelo Backes, no Prefácio de Os sofrimentos do jovem Werther, L&PMPocket, 2009, p.8.

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