Dando prosseguimento à publicação de A comédia humana,a monumental obra de Honoré de Balzac (1799-1850), a L&PM Pocket está colocando nas livrarias O pai Goriot. A comédida humana é o título geral que dá unidade aos 89 romances, novelas e histórias curtas que compõem este grande painel do século XIX, ordenado pelo autor em três partes: “Estudos de costumes”, “Estudos analíticos” e “Estudos filosóficos”. A maior delas, “Estudos de costumes”, com 66 títulos, subdivide-se em seis séries temáticas: Cenas da vida privada (na qual se incui O pai Goriot), Cenas da vida provinciana, Cenas da vida parisiense, Cenas da vida política, Cenas da vida militar e Cenas da vida rural.
Com O pai Goriot, Balzac inaugura o procedimento que se tornou uma das marcas de A comédia humana: o retorno dos personagens nos romances seguintes, ora como protagonistas, ora como coadjuvantes. Esse é o caso, por exemplo, das filhas do pai Goriot, Delphine e Anastasie, que participam de variadas histórias.
Em O pai Goriot, o personagem-título é tratado com desdém pelos outros locatários da pensão da senhora Vauquer. Antigamente um senhor de posses que enriquecera durante a Revolução Francesa, Goriot cria as duas filhas sozinho depois da morte da mulher. Rodeadas de luxo, as irmãs casam e se tornam, respectivamente, condessa de Restaud e baronesa de Nucingen. Goriot, agora velho e falido, é apenas uma má lembrança da origem das moças, que, para evitar os mexericos parisienses, escondem o pai.
Mas, na pensão, dois moradores se diferenciam desse ambiente repleto de pessoas sem futuro. São eles o cínico Vautrin e Eugène de Rastignac, estudante de Direito que acaba se aproximando do pai Goriot. Rastignac é um jovem ambicioso, que, assim como as filhas de Goriot, também quer usufruir do “ouro e do prazer” que Paris oferece a um grupo de privilegiados, e para isso conta com a ajuda do misterioso Vautrin. Essa busca insaciável de Eugène por um lugar de destaque na sociedade francesa expõe, de forma mais ampla, as variadas facetas da condição humana quando essa sucumbe aos domínios do poder. O pai Goriot é um dos mais famosos romances de Balzac. Juntamente com Ilusões perdidas e Esplendores e misérias das cortesãs é considerado o segmento fundamental da espantosa obra de Honoré de Balzac.
Com O pai Goriot, Balzac inaugura o procedimento que se tornou uma das marcas de A comédia humana: o retorno dos personagens nos romances seguintes, ora como protagonistas, ora como coadjuvantes. Esse é o caso, por exemplo, das filhas do pai Goriot, Delphine e Anastasie, que participam de variadas histórias.
Em O pai Goriot, o personagem-título é tratado com desdém pelos outros locatários da pensão da senhora Vauquer. Antigamente um senhor de posses que enriquecera durante a Revolução Francesa, Goriot cria as duas filhas sozinho depois da morte da mulher. Rodeadas de luxo, as irmãs casam e se tornam, respectivamente, condessa de Restaud e baronesa de Nucingen. Goriot, agora velho e falido, é apenas uma má lembrança da origem das moças, que, para evitar os mexericos parisienses, escondem o pai.
Mas, na pensão, dois moradores se diferenciam desse ambiente repleto de pessoas sem futuro. São eles o cínico Vautrin e Eugène de Rastignac, estudante de Direito que acaba se aproximando do pai Goriot. Rastignac é um jovem ambicioso, que, assim como as filhas de Goriot, também quer usufruir do “ouro e do prazer” que Paris oferece a um grupo de privilegiados, e para isso conta com a ajuda do misterioso Vautrin. Essa busca insaciável de Eugène por um lugar de destaque na sociedade francesa expõe, de forma mais ampla, as variadas facetas da condição humana quando essa sucumbe aos domínios do poder. O pai Goriot é um dos mais famosos romances de Balzac. Juntamente com Ilusões perdidas e Esplendores e misérias das cortesãs é considerado o segmento fundamental da espantosa obra de Honoré de Balzac.
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